Testemunha conta como foi acidente que resultou em uma pessoa morta

A principal testemunha de um acidente de trânsito que resultou na morte de José Francisco dos Santos Pedroso, 45 anos conhecido como “Chico” deu uma entrevista ao repórter Jefferson Lens, do portal Gazeta Hoje de São Pedro do Sul e falou como foi o acidente na madrugada de domingo (18).  O acidente aconteceu em uma estrada na localidade de Catanduva, interior de São Pedro do Sul.

Durante a entrevista, o produtor rural Sérgio Diesel contou ao repórter Jefferson Lens que saia da festa de aniversário da filha com os filhos e uma colega da filha no carro quando o acidente aconteceu. 

- O carro que atropelou o "Chiquinho" saiu na minha frente. Eu estava indo levar meus filhos para dormir. Infelizmente eu percebi que ia atropelar, antes de acontecer eu até gritei. As crianças viram tudo também. Eu parei o carro do lado do veículo envolvido no acidente e percebi que ele ainda tava vivo. A gente pegou um macaco, ergueu o carro, ams quando conseguimos, eu vi que ele já não tinha mais pulso. Minha mulher chegou e ligou para a Brigada Militar e para o Samu. Eu e um casal que estava em outro carro que vinha logo atrás voltamos para o salão e fomos ver as nossas famílias. Eu não sei até que momento o motorista do carro do acidente ficou no local - diz Diesel

Ele conta ainda que está send ameaçado e que as pessoas estão falando mentiras sobre o socorro a vítima. 

- Tem muita gente ameaçando, falando que a gente não prestou socorro, que abandonamos o local e ele lá. Estão falando horrores e não foi assim. Só quem passou pelo que a gente passou para poder falar. Foi terrível o que a gente viu, e nós fizemos de tudo que se podia fazer enquanto ele estava vivo. Depois quando eu vi que ele estava morto, eu fui acalmar minha família. A gente pediu socorro imediato - conta a testemunha.  

Investigação

O caso está sendo investigado pela Polícia Civil. O motorista do carro se apresentou à polícia, prestou depoimento e vai responder em liberdade.Ele foi sepultado na segunda-feira (19), no cemitério da localidade de São João. O delegado Jun Sukekava falou em entrevista ao ​repórter Jefferson Lens que o motorista afirmou não ter conseguido desviar do corpo do homem. 

​- Ele disse que viu o corpo, mas que não teve tempo de frear e estava em uma curva. O que nós temos é que ele atropelou e o corpo ficou em baixo do carro. Daí uma pessoa que vinha atrás, parou e ajudou a levantar o carro. Eles tiraram ele debaixo do carro e foram embora. Vamos analisar melhor tudo que aconteceu - explica o delegado.